quarta-feira, 1 de junho de 2011

Camila Kevillany experiência na APAE


Enfim o tão esperado (e adiado) dia de visitar a APAE chegou, na segunda-feira 23 de maio de 2011, o Prof. Francisco nos presenteou com uma imensa lição de vida, que nos leva a pensar mais além do que a aparecia mostra, ver a alma e se encantar com o que há de bom em todas as pessoas independente de qualquer diferença que possa existir.
Conduzidos pelo professor nossa turma(ODONTO-105.1) então chegou ao local, tivemos que esperar alguns minutos do lado de fora enquanto eles faziam suas orações no pátio do colégio, nesse meio tempo um simpático aluno veio em nossa direção e nos recepcionou com um caloroso abraço, fez questão de cumprimentar um a um e olha que não somos poucos(rsrs), a partir dai percebi o quanto aquelas crianças eram carinhosas e como conseguiam ser tão felizes.
Vanda, a coordenadora da APAE-JN, ministrou uma breve palestra e nos passou diversas informações sobre a instituição, a APAE é uma instituição filantrópica(doações:  Faça seu depósito no Banco do Brasil, agência 1598-9 , conta nº 12.497-4 ou Bradesco, agência 692, conta n° 15.871-2.), é divida em clinica que atende cerca de 180 crianças e escola de ensino fundamental e para jovens e adultos, todos os alunos da APAE são portadores de alguma deficiência mental.
Após uma conversa com a coordenadora fomos presenteados com um lindo espetáculo de dança e a cada minuto daquela dança, nós nos perguntávamos qual era a deficiência daquelas crianças, passos tão elaborados, diversos ritmos mudando a toda hora e eles acompanhavam tudo com o mínimo de esforço ,como se estivessem andando nas nuvens, leveza e ritmo que muitas pessoas “normais”  jamais terão.

 Nossa visita continuou, conhecemos a Brinquedoteca, o lugar dos sonhos de qualquer criança, cheio de brinquedos e muita diversão. Ainda fomos as salas de aula, onde as crianças e os adolescentes são divididos por faixa etária, fiquei impressionada com a paciência e a dedicação de todos os professores que trabalham lá, o ápice da visita pra mim foi o momento em que entrei em uma das salas e uma garota (muito conversadeira por sinal) fez uma oração para mim e mais duas colegas de sala, tão fofa ela. Em outra área tem salas especificas de música, pintura e trabalhos com biscuit, tudo para estimular a criatividade dos alunos, e mostrar para os demais as capacidades ilimitadas que eles possuem. No fim da visita cheguei a uma conclusão, se alguém tinha algum preconceito, concerta ficou da porta pra fora, e ao sairmos dali nos sentimos na obrigação de  combater qualquer ato de descriminação com essas pessoas tão especiais que precisam tanto de atenção e carinho.


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